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terça-feira, 3 de julho de 2007

Cole


Um dos trabalhos que realizamos com as crianças é sustentado pela articulação entre psicomotricidade (etapas do recorte), estudos da linguagem (interação discursiva) e pedagogia da pergunta (pergunta-ação-reflexão-resposta). Este tripé teórico concede às atividades uma riqueza especial, geradora de aprendizagem-desenvolvimento infantil.

Apresentaremos esse trabalho no 16o. Congresso de Leitura, em Campinas.

sábado, 2 de junho de 2007

Registrando a nossa prática, construindo o nosso caminho


Adriana Santos da Mata

A nossa unidade de educação infantil é mais do que um lugar destinado à escolarização inicial de crianças de 3 a 5 anos. Aqui é um espaço de formação permanente das educadoras.

As experiências que vivemos com nossos alunos - suas atitudes, seus comportamentos, desejos, sentimentos e suas respostas às propostas que fazemos - são apresentadas e discutidas nas reuniões semanais de estudo e planejamento, bem como nos momentos informais de comentários, trocas de idéias e avaliação do processo pedagógico. Buscamos ainda, nos grupos de estudos, realizar reflexões sobre a prática docente articuladas às teorias de estudiosos da área educacional, da filosofia, da psicologia, da sociologia, indicando a perspectiva da professora como pesquisadora do seu fazer.

Outro procedimento muito importante que tem nos auxiliado na realização de um trabalho sério, responsável, comprometido e de qualidade é o registro reflexivo das atividades. Assim é que escrevemos o nosso diário de campo, tiramos fotografias e gravamos a interação de crianças e professora em fita cassete e em DVD (com a autorização, também registrada, de pais e/ou responsáveis). Ler as anotações, ouvir como as atividades foram conduzidas e assistir à dinâmica das aulas têm nos permitido identificar nossos acertos e erros, aprender formas diferentes de interagir com os alunos, tirar algumas dúvidas e ter outras, enfim, têm sido momentos de grande enriquecimento profissional e pessoal.

Apesar desta escolha metodológica ainda não ter conquistado e/ou não ser clara para todos os sujeitos envolvidos na mediação do processo ensino-aprendizagem, o caminho que estamos construindo não tem volta. E, de acordo com os resultados que temos obtido, optamos pela direção correta.

domingo, 20 de maio de 2007

Trabalhamos com uma criança rica ou pobre?


Com meus alunos da graduação em Pedagogia tenho trabalhado a respeito da necessidade de termos clareza sobre a concepção de infância, criança e trabalho pedagógico e educativo com as crianças de até seis anos de idade. Essas concepções determinam o modo como trabalhamos com os pequenos.
Gosto, particularmente, da discussão que Gunilla Dahlberg, Peter Moss e Alan Pence desenvolvem sobre este assunto, caracterizando os cinco discursos dominantes sobre a criança e, conseqüentemente, o trabalho das instituições com a pequena infância.
Qual é a visão que nós temos da criança com a qual trabalhamos? Tomando emprestado expressão e conceito de Loris Malaguzzi, a visão de uma criança rica ou pobre?
Necessário se faz que examinemos nossas concepções e reflitamos criticamente sobre o trabalho na educação infantil, não?

sábado, 19 de maio de 2007

O Nupein


Na Universidade Federal de Santa Catarina tem um Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância com produção e divulgação de conhecimentos que podem contribuir com o trabalho dos profissionais em educação infantil.
Penso que vale à pena conferir!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Sobre currículo e curriculistas


A blogueira Carla é uma das autoras desse livro, aí embaixo.


Do texto de apresentação do livro tirei alguns trechos para que vocês tenham uma idéia do seu conteúdo.

"O primeiro dos trabalhos reflete sobre as ações governamentais em contraponto à trajetória dos educadores que se constituem como categoria, instituindo modos de lidar e propor cotidianamente o currículo. Refere às relações entre escola, cultura e território, desde experiências relatadas por Alfiere, em Turim, Itália (1975-85), para enfatizar formas de enraizamento, capacidades que os sujeitos trazem de suas realidades, constituindo-se desde a pluralidade intrínseca os sentidos dos produtos culturais que se deseja revelar.
"O capítulo Educação em ciclos: uma política curricular entre resistências e rupturas aborda uma temática extremamente atual e controvertida no campo das pesquisas educacionais, visto que muitos têm sido os questionamentos e reflexões sobre a possibilidade dos ciclos estarem ou não se configurando como uma alternativa eficaz de melhoria da educação. O objetivo deste texto consiste em abordar a proposta de ciclos de forma contextualizada. Assim, a autora esclarece o que significa a proposta de ciclos em sua essência, aponta quais as concepções de ciclos que surgiram no Brasil e, por fim, apresenta algumas considerações que podem auxiliar na construção dos ciclos como uma política curricular inovadora."
(...)
"Mário de Andrade, Educação Infantil e Projetos Culturais é o título referido a estudo e práticas conjugadas a opções teóricas e metodológicas pretendendo acentuar certa tradição experimentada por este grande intelectual do campo da cultura, quando Diretor do Departamento de Cultura em São Paulo, no período de 1935-38. Os registros ressaltam a compreensão de que o currículo é bem mais que prescrição, está além do que as orientações oficiais apresentam, particularmente quando são as pesquisas e atividades artísticas realizadas pelas crianças da pré-escola a base das definições e encaminhamentos.
"Cultura e currículo são relacionados como fundamentos dos projetos pedagógicos para a Educação Infantil, situados desde os vínculos entre arte e vida, descoberta e realização, manifestações populares e erudição. Ao definir o que ensinar, diferentes teorias enfatizam elementos como expressão de uma série de determinações políticas, valorizando algumas e secundarizando outras. É deste tensionamento que trata o estudo, pautando escolhas, cuja referência na obra de Mário de Andrade, potencializa novos debates e projetos para a Educação Infantil.
"O debate sobre a Lei 10.639/03, estabelecida como ação afirmativa na luta contra a discriminação racial é foco do capítulo apresentado por Hele Guerreiro, quando esta ressalta as perspectivas curriculares pautadas a partir da história e cultura afro-brasileira. A fundamentação teórica realça contribuições dos movimentos políticos organizados, traduzindo-se em caminhos para formulações educacionais.
"O capítulo Professor Curriculista na Educação Infantil Pública: Movimentos instituintes trata de questões como currículo e formação docente em serviço a partir da experiência do universo particular de determinada escola pública. Neste contexto, observam-se movimentos instituintes de reorientação curricular, os quais são construídos em meio a avanços e retrocessos, engajamentos e resistência por parte dos sujeitos envolvidos.
"Esses movimentos instituintes revelam a possibilidade de o professor exercer o papel de curriculista, fazendo escolhas, refletindo, dialogando e avaliando processualmente o que ensina. Nesse processo, o diálogo emerge como importante elemento do protagonismo docente na transformação dos currículos escolares e na construção de políticas e práticas cotidianas de formação docente permanente.
"O capítulo sobre “a matemática das relações”, em que se somam ações e expectativas da comunidade, de profissionais da creche, de sujeitos políticos e suas vidas em torno da escola, reflete a efervescência das demandas, reivindicações e posturas, algumas vezes assistencialistas, outras marcadamente políticas, no sentido de um projeto de educação.
"Ao centrar o debate sobre o conteúdo dos projetos das creches comunitárias, a autora dá relevo ao sentido da educação das camadas populares, bastante distinta da perspectiva deste ser espaço de espera.
"O currículo de matemática como projeto de construção de uma sociedade democrática, apresentado por Wilson Roberto Costa Lopes, é expressão da crítica e superação de recomendações e hábitos de ensino no campo das ciências exatas. A proposta de pensar o currículo como instrumento de construção de uma sociedade democrática atravessa o cotidiano não apenas de um componente, mas do conjunto dos temas de todas as áreas, sendo insuficiente utilizar o termo interdisciplinaridade para dar conta da ausência de fronteiras no tratamento dos conteúdos.
"Ao acolher dados e informações a respeito das aprendizagens dos estudantes da 1a série do ensino médio em escolas da rede estadual, o autor do trabalho envolve os estudantes na busca de fontes históricas e compreensões dos fenômenos conjunturais. A cada passo, outras reflexões, informações formulações são ressaltadas, aprofundando razões para ações de resistência política às formas de exclusão geradas pelo processo de acumulação capitalista."

domingo, 22 de abril de 2007

Voltando


Estamos de volta! Essa vida dá umas voltas e, de repente, nos derruba de tal maneira... estou tentando retomar as coisas devagar.